Do
livro homônimo inserido na coletânea “Poetas da Idade Urbana” - 2013
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É
a saudade a doer no peito...
Vou escrevendo o verso sangrento
De fora para dentro.
É a verdade do desamor inquietante
Querendo ser verdade ruim e áspera
De dentro para fora de mim.
Escrevo essa dor em sangramento
Ainda esperando não ser preciso.
Mas a dor vem. Vem e vai. E vem
De fora para dentro
Como sendo dona de meus caminhos.
Paro e olho o momento da sala de estar
E vejo a dor no olhar parado da mulher
Sem cor e sem paixão a ver TV.
Paro para olhar a cor da manhã
E vejo a mulher sendo escrava do tempo.
Ah, nada mais tenho a perder...
A dor traz tintas vermelhas de sangue.
Ela é um bater no ir e vir.
Ainda se eu gritar áspero e traiçoeiro
O olhar do mundo ao redor pedirá silêncio:
Fale baixo para ninguém reclamar!
Vou escrevendo o verso sangrento
De fora para dentro.
É a verdade do desamor inquietante
Querendo ser verdade ruim e áspera
De dentro para fora de mim.
Escrevo essa dor em sangramento
Ainda esperando não ser preciso.
Mas a dor vem. Vem e vai. E vem
De fora para dentro
Como sendo dona de meus caminhos.
Paro e olho o momento da sala de estar
E vejo a dor no olhar parado da mulher
Sem cor e sem paixão a ver TV.
Paro para olhar a cor da manhã
E vejo a mulher sendo escrava do tempo.
Ah, nada mais tenho a perder...
A dor traz tintas vermelhas de sangue.
Ela é um bater no ir e vir.
Ainda se eu gritar áspero e traiçoeiro
O olhar do mundo ao redor pedirá silêncio:
Fale baixo para ninguém reclamar!
Qual
ninguém?! Que merda! Que nada!
É a realidade da solidão a habitar em mim!
E mesmo a esperar não ser preciso
Escrever e declamá-la
Ela é sangramento de meus caminhos
De fora para dentro.
É a realidade da solidão a habitar em mim!
E mesmo a esperar não ser preciso
Escrever e declamá-la
Ela é sangramento de meus caminhos
De fora para dentro.