De onde vens,
sonho viajeiro
Nessas noites
depressivas
Voando dentro
dos cérebros
Trazendo ações
passivas?
De onde vens nessas
tardes
Nas noites e
dias reais
Trazendo saudade
dos mortos
Lembrando os nossos
iguais
Ainda vivos na
terra
Na espera dos
abraços?
Sonho que tira
o sossego
Mexendo com meus
espaços!
De onde vens,
sonho de angústia
Provocando pressão
alta
Pelas artérias
humanas
Sem falar do
amor que falta?
De onde vens,
sonho viandante
Atormentar os
momentos
Quando os corpos
adormecem
Fugindo dos
sentimentos?
– Venho aéreo
abrindo as asas
Por sobre todas as casas
Para exaltar o viver!
E trazer o desassossego
Aos que não têm apego
E que só pensam em morrer!
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