Escrevi um roteiro rebelde
para um filme de vida:
De baixo para cima,
olhando estrelas.
No plano geral da tela
criei o consistente
poema indecente
do amor a três.
E musiquei os versos
com uma velha valsa
sobre os lençóis vermelhos
do leito dos heróis.
Os personagens todos
criaram a paixão
(mas não o amor)
no fim da história.
Três sonhos!
Três beijos!
Duas mulheres!
Um homem!
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