I
introito:
dentro das nuvens sombrias do meu astral
baila
a minha significação
e é a minha história que os olhos veem
e seguem a sentir-me bailarino
tombando nas curvas das estradas
e pondo paisagens azuis nos momentos
vazios
poucas pessoas seguem esse meu bailado
nas tardes vagabundas da cidade quente
e por
mais que sigam
também têm suas obrigações
não podem tirar o peso dos meus braços
mesmo
que entendam o último verso
onde a
dor fez da casa da alegria
um
camarim do burlesco
assertiva:
do
alto de
um prédio de
sete pavimentos o
solo baila aos meus pés se
eu fechar os olhos criar-se-ão asas e
o solo tenderá a ser um leito sem amanhã
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