(para José Carlos Gomes)
Vai que eu gostaria de pôr-me
pleno
dentro das várias etapas de tua
vida
e criar uma liturgia humana
por teres um dia desses se
tornado meu amigo.
Talvez uma serenata...
E em que janela eu cantaria
os bordões de tua vida
colorida?
E onde colocaria o ritmo da
música
de corpo pequeno e moreno
verso?
Ora, ora, fazer uma serenata...
Mas fácil ser-me-á escrever
uma ode feito uma balada.
E como um ladrão a se esconder
no escuro
roubo de ti um beijo e um
abraço
e escrevo e recito apenas um
poema
porque não acontece sempre
nem em anos nem em dias
o saber ter um amigo
partilhando tristezas
e alegrias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário