Do livro “Meio a Meio” - 1979
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Minha voz que
seja livre.
Não adormeça meu
canto.
Tudo isso é
precisão máxima
para içar minha
bandeira.
O meu grito que
voe
até aos pés das
casas pobres
e crie pássaros
de amplitudes
no que antes
dormia.
O meu livre seja
doença
às almas dos que
caminham
à casa e ao pão e
ao suor
e aos cofres dos
exploradores.
Meu poema que
dance
acordando almas
simples
para amadurecer o
tempo
de outro tempo
maior.
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