Eu...
Quando
saio às ruas com meu estranho solitário
andante
comigo por todos os lugares da vida
penso
em como definir o meu tempo restante
para
onde ir e qual caminho devo escolher.
Eu...
Sou
um dentre poucos a conhecer os reflexos
de
tantas esperanças mortas ligadas à dor,
mesmo
trazendo mil faces de cosmogonias passadas
não
tenho nas mãos a mais sutil fatia de amor.
Eu
Tenho
um estranho solitário a viver comigo
nos
espaços onde a vida curte suas horas.
Fala
histórias como se dando bons conselhos
(Alguém
a saber das coisas e a buscar partilhar)
E
eu sigo...
Para
qual lado? É um problema infinito!
Nenhuma
mão a guiar. Nenhum olhar para mostrar.
Vivo
indeciso entre seguir o limiar do tempo novo
ou
deixar o tempo morto me enfeitiçar.
Se
um dia em minha porta baterem os intrigantes.
Seres
de bastantes lugares da vida, andantes comigo.
Seja
o estranho a estátua pétrea a guardar meu túmulo
para
os inconstantes não me fazerem retornar.
Viver
sozinho nesta selva borbulhante de problemas
obriga
meus sonhos a sentir a vida em amplidão.
Mas
a vida tem trilhas tortuosas e desconhecidas.
Vou
desfazer as minhas dores por meio da razão.
Após
minha passagem os levianos forasteiros
(aproveitadores
dos meus flashs de luz no mundo)
Fiquem
frios em espaços iguais aos deles mesmos
impresentes
no cosmos onde meu éter habitar.
Seja-me
ofertada a aventura de nova busca.
Possibilidade
maior onde me enfronho a meditar.
Anseios de realizar senis e infantis
desejos.
Esperanças
que a caixa de Pandora não pode libertar.
Eu nasço em mim!
Eu vivo em mim!
Em mim eu morro!
Em mim eu ressuscito!
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