No
meu tempo vivido mergulhei sol nascente.
Eu
satélite em transe no espaço vagabundo.
E
teus olhos percorriam meu corpo nu
como
se eu fosse espaçonave sem comando.
Acariciei
teu corpo no meu tempo vivido.
Homem
poeta itinerante eu me fiz dentro em ti:
Entre
tuas coxas e na macieza da tua boca,
buscando
a fonte da paixão para matar minha sede.
Quando
eu era um era milhões e era contigo
vários
sóis entreabrindo seus luzeiros,
iluminando
libidinoso a tua carne morena.
Quando
não era teu, eu era muitos e vivia sozinho.
Hoje
meu planeta é a terra de teu ventre,
onde
minha espaçonave pousou bem devagar.
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